Saúde

Policiais de Paranaíba querem vacina contra H1N1 da rede pública

Militares, civis e bombeiros pedem para serem vacinados em postinhos

19 MAI 2016 • POR Roberto Chamorro • 20h09
Cabo Marco Antônio Benites reclama vacina para efetivo que atua entre grupos de risco - Divulgação/PM

O comando do 13º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Paranaíba, enviou pedido à Secretária Municipal de Saúde para que militares da cidade sejam incluídos nos grupos de risco para receber a vacina contra o vírus H1N1. O mesmo pedido foi feito pela Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

O representante regional da Associação de Cabos e Soldados da PM, Marco Antônio Benites, disse em entrevista ao Jornal do Povo, da Rádio Cultura FM 106.3 MHz, que a inclusão dos policiais é necessária porque soldados convivem no mesmo espaço físico de outros grupos de risco. “Temos a missão de proteger a sociedade, mas na hora de receber o mínimo de proteção não estamos entre as prioridades”, argumenta.

Benites deu o exemplo de uma escolta militar realizada atualmente na Santa Casa da cidade, em que um ladrão que teve o corpo incendiado. "Os trabalhadores em saúde e as pessoas privadas de liberdade fazem parte dos grupos de risco e tem direito a vacina gratuita". disse.

"É um absurdo. Uma inversão de valores. Os marginais serem vacinados e protegidos e os policiais, guardiões da ordem, excluídos da vacinação”, afirmou Benites.

A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros também pediram a vacinação. Até esta quinta-feira (19) a secretaria não havia respondido aos pedidos.