Governo de MS viabiliza indústria de cera e expansão de canavial
Outro empreendimento aprovado foi a expansão e renovação de 9.8 mil hectares de canavial na região de Chapadão do Sul
25 MAI 2016 • POR Redação • 20h35A expansão e renovação de canavial para a futura instalação de uma fábrica de açúcar modulado na região de Chapadão do Sul e a concretização da implantação de uma indústria de ceras e emulsões em Dourados foram os principais destaques aprovados na reunião extraordinária do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (CEIF-FCO), realizada na manhã desta quarta-feira (25) na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), em Campo Grande.
“Dentre as cartas-consulta pleiteando recursos do FCO que aprovamos hoje destacamos inicialmente o empreendimento da Megh Indústria e Comércio, em Dourados. No ano passado o governo do Estado fez a doação de uma área de 10 hectares para a empresa, que tinha o intuito de se transferir de São Paulo para Mato Grosso do Sul. Agora, a indústria concretiza o processo de mudança”, disse o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck – que preside o CEIF-FCO.
A Megh obteve a aprovação para contratação de financiamento junto ao fundo no valor de R$ 2,7 milhões. A expectativa é de que a empresa gere 160 empregos.
Outro empreendimento foi a expansão e renovação de uma área de 9.8 mil hectares de canavial na região dos municípios de Chapadão do Sul, Costa Rica e Paraíso das Águas, pertencente à Iaco Agrícola S.A. O valor de financiamento aprovado pelo CEIF-FCO foi de R$ 60 milhões. A análise e posterior aprovação do empreendimento, segundo Verruck, levaram em conta “a alta relevância para a economia do Estado e por ser considerado um projeto estruturante.
A previsão é de que a produtividade cresça de 3 milhões para 4,7 milhões de toneladas de cana, viabilizando a instalação de uma fábrica de açúcar modular. Além disso, a renovação dessa área de plantio também auxilia nas metas do programa Terra Boa para o setor sucroenergético”.
Durante a reunião, Verruck informou que o Banco do Brasil abriu a contratação dos financiamentos empresariais que já haviam sido aprovados pelo Fundo neste ano.