Pelo sétimo mês seguido os saques superam os depósitos na poupança
Brasileiros estão sacando mais do que depositando e o motivo seria a crise e o desemprego
4 AGO 2016 • POR Eliana Cristini • 16h15Pelo sétimo mês seguido os saques na poupança superaram os depósitos. A retirada líquida (descontados depósitos) ficou em R$ 1,115 bilhão, em julho, informou hoje (4) o Banco Central (BC).
O resultado negativo foi, porém, menor do que o do mesmo mês de 2015: R$ 2,453 bilhões. Está também foi a menor retirada líquida registrada neste ano.
Desde janeiro do ano passado, o único mês em que a poupança teve resultado positivo (mais depósitos do que saques) foi dezembro de 2015 (R$ 4,789 bilhões). De janeiro a julho deste ano, a retirada chegou a R$ 43,721 bilhões.
Tendo saques na poupança chegando até a R$ 160,853 bilhões, em julho, e a R$ 1,145 trilhão nos sete meses do ano, superando assim os depósitos, que ficaram em R$ 159,737 bilhões e R$ 1,101 trilhão, respectivamente.
O saldo total nas contas ficou em R$ 641,297 bilhões, em julho, com os rendimentos creditado nas cadernetas no total de R$ 4,189 bilhões.
Com os juros e a inflação em alta, outras aplicações têm se tornado mais atrativas. A recessão econômica fez somativa na contribuição para a fuga de recursos da poupança. Por causa da crise e do desemprego, os brasileiros têm menos sobra de dinheiro para aplicar na caderneta e precisam sacar mais recursos para o pagamento das dívidas. (Com informações da Agência Brasil)