Cidade

Fim de alagamentos custaria R$ 150 mi

Solução para problemas gerados por chuvas e escoamento d’água pode obrigar prefeitura a contratar empréstimos em bancos

21 JAN 2017 • POR Ana Cristina Santos • 10h25
Ruas ficam alagadas por vários dias após chuvas devido a falta de sistemas de drenagem - claudio pereira/jp

Chuvas de Verão continuam castigando Três Lagoas. Ruas e avenidas voltaram a ficar alagadas, nos últimos dias, e imóveis foram invadidos pela água em um problema antigo, que não deve ser resolvido a curto prazo porque isto custaria cerca de R$ 150 milhões, segundo estimativa do secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito, Dirceu Deguti.

De acordo com ele, a prefeitura vai buscar “soluções definitivas” para alagamento e a infraestrutura. “Os projetos menores vamos executando, mas temos que preparar um projeto definitivo de águas pluviais na cidade. E isso custa caro”, disse.

Em entrevista ontem  à Rádio Cultura FM 106,5 MHz, o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB) disse que o problema é antigo e que “não será resolvido do dia para a noite” em referência a um balanço dos seus primeiros 20 dias no cargo. 

“Não vou em busca de R$ 150 milhões, mas sim de R$ 200 milhões ou mais. Já estou conversando com o secretário estadual de Infraestrutura [Ednei Marcelo Miglioli] para que nos dê suporte, para tentarmos viabilizar parte do recurso via governo federal”, disse.

Guerreiro disse também que parte do recurso pretende conseguir através de financiamento em bancos. No entanto, ressaltou que tem conhecimento das dificuldades que o governo federal vem enfrentando, o que deve dificultar a liberação de recursos. Adiantou que será feito um levantamento para verificar se o município possui alguma inadimplência que estaria, ou teria impedido a prefeitura de viabilizar um financiamento solicitado na gestão passada, no valor de R$ 84 milhões para a construção de sistemas de drenagem.

Também informou que vai pedir recursos estaduais e que  o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pode colaborar com o município em obras de infraestrutura.