Análise

Imasul dará parecer sobre animais na Lagoa Maior de Três Lagoas

Presença dos animais no cartão postal da cidade divide opiniões

25 MAR 2017 • POR Ana Cristina Santos • 11h53
Jacarés e capivaras são atrativos na Lagoa Maior - Laila Rebeca

O Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) dará um parecer sobre a permanência ou não dos animais na Lagoa Maior de Três Lagoas. Em reunião realizada, ontem, com técnicos do instituto, em Campo Grande, o secretário municipal de Meio Ambiente, Celso Yamaguti, solicitou que o Imasul emita parecer sobre os jacarés e as capivaras. Um ofício assinado pela Câmara de Três Lagoas solicitando uma análise, também foi protocolado no órgão, ontem, pelo vereador Antônio Rialino (PTdoB), que participou da reunião.
 

Segundo Rialino, a prefeitura não pode tomar nenhuma atitude em relação aos animais sem autorização do Imasul, que ficou de dar um parecer sobre essa situação. O correto, segundo o parlamentar, é a elaboração de um Plano de Manejo, que definirá as ações previstas na Lagoa, como a permanência ou não dos animais no local.

Entretanto, o plano deve ser executado no prazo de um ano, obedecendo todas as estações do ano. O município ainda não elaborou o estudo, sob alegação de ter um custo alto, ultrapassando o valor R$ 1 milhão.

No entanto, em razão da quantidade de jacarés e capivaras existentes na Lagoa, o vereador disse que existe uma preocupação do Executivo e Legislativo. A maior preocupação, segundo Rialino, é em relação aos jacarés. “Existe um excesso de capivaras, mas podem ser remanejadas, deixando uma quantidade adequada para a Lagoa. Agora, em relação aos jacarés a preocupação é devido ao período que esse animal proporciona. De repente pode atacar uma criança, como já atacou um cachorro, assim como as capivaras”, disse Rialino.

Ainda de acordo com o vereador, a Câmara não é contra a permanência dos animais na Lagoa. No entanto, defendo uma análise técnica para definir o que é permitido ou não no local. “Além do preocupação em relação aos jacarés, percebemos que a alimentação na Lagoa já não é suficiente para a quantidade dos animais existentes no local”, observou.
Segundo Rialino, não foi dado um prazo quando o Imasul vai dar um parecer sobre o assunto.