Saúde

Três Lagoas já soma quatro casos de leishmaniose visceral em 2017

Números foram divulgados na última terça-feira (18). Ao todo, são 29 casos no estado, espalhados por 10 cidades, e dois óbitos

20 ABR 2017 • POR Jonas Turolla • 08h30
No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão da doença é o mosquito-palha - Divulgação/Wikipedia

O município de Três Lagoas já soma quatro casos confirmados de leishmaniose visceral em 2017, segundo dados da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul. Os números atualizados foram divulgados na última terça-feira (18). Ao todo, são 29 casos no estado, espalhados por 10 cidades, e dois óbitos.

Além de Três Lagoas, há confirmações de leishmaniose visceral nos municípios de Alcinópolis, Aquidauana, Bataguassu, Brasilândia, Campo Grande, Corumbá, Ladário, Ponta Porã e Rio Verde de Mato Grosso.

O curioso é que Bataguassu, Campo Grande, Corumbá, Ponta Porã e Rio Verde de Mato Grosso não haviam registrado a doença antes do dia 20 de fevereiro. A maior parte dos casos de leishmaniose visceral em 2017 é composta de pessoas do sexo masculino (18 casos), com maior predomínio em adultos acima dos 30 anos de idade.

A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações, de acordo com o Ministério da Saúde. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é o mosquito-palha.