Moda

LVMH promete mudar o mundo da compra online

E-commerce do grupo será focado na parte visual e estará disponível na segunda semana de junho.

13 MAI 2017 • POR Redação • 06h00

Se depender do grupo LVMH você nem precisará sair de casa para comprar muitas das peças desfiladas nas próximas estações. O conglomerado tem sob seu comando casas como Céline, Fendi, Christian Dior, Givenchy e Louis Vuitton, e acaba de lançar mais detalhes sobre seu e-commerce multimarcas, o 24Sevres.com.

Como todos os projetos da LVMH, a iniciativa tem proporções astronômicas. Apesar dos primeiros momentos do site serem focados apenas em womenswear, serão comercializadas 150 marcas — dessas, aproximadamente 30 são parte do grupo, e a entrega acontecerá em 75 países. É a primeira vez que a Dior e a Louis Vuitton estarão disponíveis ao mesmo tempo em uma mesma plataforma on-line do tipo.

O site leva esse nome em homenagem ao endereço da loja de departamento Le Bon Marché em Paris, da qual o conglomerado é dono — e a ideia é trazer a experiência física de compra, com todas as suas possibilidades e sofisticações, para o meio digital.

De acordo com a marca, o diferencial entre o 24 Sèvres e outros sites já estabelecidos, como o Net-a-Porter e o Style.com, é o approach visual. Ao invés de focar em criar conteúdo editorial, como textos de tendências, os clientes terão acesso a dicas de styling via vídeo, por exemplo. Quem está encabeçando o projeto é Ian Rogers, que migrou da Apple para a marca há 18 meses.

“O movimento de plataformas de mídias sociais, como o Instagram e o Snapchat, vem em uníssono com o crescimento da internet como um meio mais visual”, contou ele ao The New York Times.

Ao contrário da antiga plataforma de e-commerce do grupo, o eLuxury.com, que fechou em 2009, eles não tem interesse em competir para serem os primeiros em tudo. “No quesito internet, não existe, necessariamente, uma recompensa por chegar primeiro. Existe um foco em experiência e omnichannel, e estamos passando de uma cultura de massas para uma cultura de nichos. Se existe qualidade no que você faz, você não está ameaçado”, finalizou.

 

(mdemulher