Reivindicação

Servidores da Prefeitura de Três Lagoas terão reajuste de 7,64%

Funcionários públicos terão um dos maiores reajustes do estado

10 JUN 2017 • POR Ana Cristina Santos • 07h52
Reajuste salarial foi aprovado por unanimidade pelos servidores, durante assembleia - Divulgação/Assessoria

Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (8), os servidores da Prefeitura de Três Lagoas decidiram aprovar o reajuste salarial, entre outros benefícios oferecidos pela administração municipal.

A proposta foi aceita por unanimidade pelos servidores que compareceram na assembleia. De acordo com presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), Antônio Carlos Modesto, foi aprovado o reajuste de 7.64%- 4.08% reposição da inflação e 3.56% de ganho real- para os servidores efetivos, retroativo a maio.

Além disso, os servidores terão um acréscimo de R$ 60 no cartão alimentação, que passará para 
R$ 180 para quem já tem direito ao benefício. Também ficou acordado o cartão alimentação no valor de R$ 120 para os funcionários comissionados e para os servidores efetivos com nível superior, que não tinham direito ao benefício.

Outras reivindicações do sindicato continuam em negociação com a administração. Segundo Modesto, o reajuste oferecido pela administração é considerado um dos maiores do Estado. “Isso demonstra valorização do servidor. Dentro da circunstância nacional e estadual, consideramos esse um dos maiores reajustes no Estado”, frisou.

O secretário de Finanças, Cassiano Maia, disse que há anos os servidores não têm um reajuste como este. Segundo ele, isso mostra que a administração está empenhada em valorizar os servidores. 
A prefeitura continua a negociação com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinted), que realizou na tarde de ontem assembleia para discutir nova proposta apresentada pela administração.

ESTADO
Enquanto a Prefeitura de Três Lagoas concede um dos maiores aumento salarial do Estado, o governo do Mato Grosso do Sul anunciou “reajuste zero” aos servidores estaduais. Funcionários de diversas categorias iniciaram nos últimos dias uma série de protestos contra o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).