Três Lagoas

Em Brasília, prefeito busca financiamento para obras de drenagem

Prefeito Ângelo Guerreiro tenta viabilizar recursos para resolver problemas de alagamentos

21 JUN 2017 • POR Ana Cristina Santos • 16h13
Prefeito Ângelo Guerreiro tenta viabilizar recursos para resolver problemas de alagamentos - Divulgação/prefeitura

Conseguir resolver os problemas dos grandes alagamentos nas ruas de Três Lagoas é o desafio da gestão do prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB). O problema é antigo, ocorre há anos no município. No entanto, Guerreiro disse que é preciso “enfrentar” esses desafios.

Guerreiro já declarou por diversas vezes que, com recursos próprios, o município não consegue executar as grandes obras.

Por esse motivo, esteve em Brasília, nesta quarta-feira (21),no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e no Banco de Desenvolvimento da América Latina (VAR), tentando viabilizar recursos por meio de financiamento para conseguir executar obras de drenagem necessárias para resolver os grandes problemas de alagamentos.

Acompanham o prefeito na reunião, o secretário-Geral, José Pereira da Silva, o secretário de governo, Daynler Leonel, e a diretora de Planejamento da prefeitura, Carmem Goulart. O município tem condições de contrair o financiamento porque tem capacidade de endividamento.

As duas instituições mostraram as suas formas e metodologia de trabalho, as exigências básicas para iniciar e manter o financiamento, bem como as possibilidades do empréstimo. No BID, foram recebidos pelo representante do Banco no Brasil, Hugo Flóres Timoran e pela Especialista em Desenvolvimento Urbano e Saneamento, Márcia Casseb, que participou da elaboração do Plano de Ação Três Lagoas Sustentável, entregue a cidade em dezembro do ano passado.

Segundo a prefeitura, o Banco se mostrou interessado nos investimentos, uma vez que  executa a Iniciativas Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES) em Três Lagoas, que culminou na elaboração do Plano de Ação.

 Timoran falou das limitações de financiamento do BID e das perspectivas para que isso aconteça no futuro. Lembrou as mudanças de metodologia dos bancos privados e que o limite de financiamento da instituição se encontra comprometido para esse ano de 2017. "O BID quer continuar trabalhando nos municípios onde possui projetos sociais e investimentos. Três Lagoas se encaixa em nossos planos, pois o banco quer auxiliar também no desenvolvimento desses projetos”, disse Timoran.

No Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Guerreiro conversor com José Rafael Neto, Executivo do Setor Público, e com Cecília Guerra, Executiva Principal de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, além de técnicos do banco que já atua no Brasil há 10 anos.

José Rafael falou do interesse nos investimentos em vários setores e deixou claro o grande interesse do banco nos investimentos em Três Lagoas.  Detalhou as taxas de financiamento, as exigências básicas para iniciar e manter o objetivo.

Caso o financiamento aconteça, as obras podem incluir revitalizações, incluindo a área central e da NOB, rota ciclo-viária, Estação Central de Transbordo, macrodrenagem, pavimentação, entre outros.  Segundo a prefeitura, as tratativas com os representantes dos bancos continuam visando o financiamento.