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Governo de MS diz que vai apurar suposta cobrança de propina na Sefaz

Em nota o Governo do Estado diz que acompanha e dá total apoio e também pretende tomar providências contras as irregularidades

Por Talita Matsushita
14/02/2017 • 14h41
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Em nota, o Governo do Estado informa que a operação Bolsão, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), está sendo acompanhada e que recebe total apoio do Executivo, que também pretende tomar providências contras as irregularidades constatadas.

Deflagrada nesta segunda-feira pela manhã, a operação tem como alvos auditores fiscais do Estado, suspeitos de extorquir empresários em troca de abatimentos de débitos estaduais. Ao todo, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária, além de seis mandados de condução coercitiva.

"A Sefaz esclarece que já oficiou o Ministério Público Estadual no sentido de tomar conhecimento sobre os fatos apurados na investigação, com o objetivo de tomar as providências cabíveis", destaca a nota do Governo, que ainda reitera que dá apoio incondicional às ações de combate a corrupção.

De acordo com nota do MPE, as buscas e apreensões foram feitas nas Agenfas (Agência Fazendária) de Cassilândia e Paranaíba, além da sede da Secretaria de Estado de Receita e Controle de Paranaíba. Residências de investigados e escritórios de contabilidade também foram alvos da operação, que contou com a participação de 6 promotores e 32 policiais militares.

A operação Bolsão foi assim nomeada pois as cidades onde ela é realizada, Paranaíba, Cassilândia, Chapadão do Sul e Aparecida do Taboado, ficam nesta região de Mato Grosso do Sul. Os auditores são servidores da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).

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