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Após reclamar em rede social, vereadora não comenta investigação do MPF

Maria da Graça Saraceni disse que não vai falar sobre envolvimento em denúncia de improbidade

Por Talita Matsushita
25/07/2016 • 11h23
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Procurada na manhã desta segunda-feira (25), a vereadora Maria da Graça Saraceni (PDT) se negou a falar sobre denúncia do Ministério Público Federal em Três Lagoas por improbidade administrativa, na época em que era secretária de Assistência Social, entre 2009 e 2012.

Antes da veiculação da denúncia no JPNews (Leia aqui), a vereadora havia sido procurada pela reportagem, porém não atendeu as ligações. Em sua página em uma rede social, Maria da Graça postou uma crítica. “Quando começamos a ter um destaque no campo político até a imprensa mal informada tenta denegrir a nossa imagem”, escreveu.

Além dela, também foram denunciados o ex-prefeito de Paranaíba, José Garcia de Freitas, conhecido por Zé Braquiara, do PDT, oito funcionários da prefeitura na gestão dele (2009/2012) e uma fundação de ensino.

O caso envolve Maria da Graça porque a pasta dela era responsável pela execução do programa ProJovem, do Ministério do Trabalho.

O Portal da Transparência, do governo federal, registra que o programa recebeu R$ 715,4 mil entre 2009 e 2011 - época em que o procurador da República em Três Lagoas, Leonardo Augusto Guelfi, instaurou inquérito para investigar uma ONG (Organização Não Governamental) que estaria envolvida em denúncias de criação de empresas fantasmas, em nome de estudantes de Dourados, para a emissão de notas fiscais e pagamentos com dinheiro do programa. Na ação, o MPF pede a devolução do dinheiro e a condenação dos envolvidos à perda dos direitos políticos pelo período de oito anos.

O programa federal é destinado à inclusão de jovens no mercado de trabalho por meio do oferecimento de cursos e estágios.

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