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SAÚDE

Auxiliadora investe R$ 2,5 milhões em equipamento de ressonância magnética

Intenção é que exame seja oferecido aos pacientes do SUS, que hoje precisam ir para outros municípios

Por Renata Prandini
22/01/2016 • 12h58
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O Hospital Auxiliadora passará a oferecer exames de ressonância magnética. O equipamento chegou nesta quinta-feira, dia 21, a Três Lagoas, e deverá ser o primeiro da região do Bolsão a atender a rede pública de saúde.

De acordo com o diretor administrativo da unidade hospitalar, Eduardo Otoni, o equipamento foi adquirido com o objetivo de tornar os diagnósticos mais precisos e assertivos. “Essa máquina vem hoje coroar o serviço de diagnóstico por imagem do nosso hospital. Trata-se do aparelho mais caro e, mais parrudo, do Auxiliadora”, destacou.

A máquina está orçada em R$ 2,5 milhões e foi adquirida através de um financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O pagamento deverá ser feito em 60 parcelas, com uma carência de seis meses. O processo de aquisição da ressonância teve início em 2011. Em 2013, o convênio foi assinado e o recurso foi liberado em novembro do ano passado.

A ideia, explicou, é fazer com que a máquina “se pague”. “Para isso, fizemos um cálculo no qual precisaremos, no primeiro ano, realizar em torno de 200 ressonâncias magnéticas ao mês e, sabendo que o hospital referência da macrorregião composta por dez municípios, é mais que certo que teremos essa demanda”, destacou. A capacidade total do equipamento é de até mil exames ao mês, meta que o hospital estima atingir dentro de cinco anos após o início das operações.

SUS

No entanto, o procedimento não deverá ficar restrito aos convênios e a pacientes particulares. A intenção da unidade hospitalar é oferecer esse diagnóstico por imagem aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, o novo serviço precisa ser compactuado com a rede pública.  O assunto será discutido com a Prefeitura de Três Lagoas em reunião a ser realizada em fevereiro.

Atualmente, pacientes da rede pública são encaminhados para outros municípios, sendo Campo Grande o mais próximo dentro de Mato Grosso do Sul, para a realização do exame. Otoni estima, baseado nos dados do Conselho Municipal de Saúde, que exista pactuado mais de 100 ressonâncias ao mês com outros municípios. A expectativa é que, com o serviço oferecido na cidade, essa demanda aumente.

O EQUIPAMENTO

De acordo com Mariana Spirandeli, gerente do Centro de Diagnósticos por Imagem do hospital, o equipamento é fabricado nos Estados Unidos e teve que ser trazido em duas carretas. Uma apenas para a parte principal e outra para os acessórios, que juntas somam seis toneladas. Para instalá-lo dentro do hospital, paredes tiveram que ser quebradas e reconstruídas.

Agora, o hospital deverá concluir construção da sala própria para o equipamento. A expectativa é que o exame passe a ser oferecido pelo hospital a partir de março deste ano. “A empresa que fornece o equipamento também deverá encaminhar uma equipe para Três Lagoas para o treinamento da equipe que irá realizar os exames”. 

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