
O deputado estadual Júnior Mochi (MDB) esteve em Três Lagoas nesta semana cumprindo agenda de compromissos e visitando instituições que receberam recursos por meio de emendas parlamentares. Acompanhado da vereadora Evalda Reis, o parlamentar concedeu entrevista ao programa RCN Notícias, da TVC HD canal 13.1, onde destacou o trabalho realizado em parceria com o município e comentou o cenário político estadual.
Segundo Mochi, parte de suas emendas foi destinada à APAE e ao Hospital Auxiliadora, instituições consideradas prioritárias por sua atuação social e relevância na cidade.
“Sempre contribuímos com recursos e acompanhamos de perto a aplicação, pois é importante que o dinheiro público seja bem utilizado”, afirmou o deputado.
Entre as demandas encaminhadas pela vereadora e que contam com o apoio do deputado está o retorno da Agência Regional do Trabalho, fechada há alguns anos.
“Não faz sentido uma cidade industrial como Três Lagoas não ter atendimento presencial para trabalhadores”, reforçou Evalda Reis.
Mochi também comentou a atual situação do MDB em Mato Grosso do Sul, afirmando que o partido deve manter apoio ao governador Eduardo Riedel (PSDB) nas próximas eleições e que não lançará candidato próprio ao governo.
“O MDB está construindo uma parceria sólida com o governo estadual. Política é construção e precisa de coerência”, disse o parlamentar, que também confirmou ser pré-candidato à reeleição em 2026.
Ao final da agenda, Mochi e Evalda participaram da inauguração da sala sensorial da Apae, construída com recursos de emenda parlamentar.
Enquanto o deputado reforça a importância do diálogo político e institucional, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anunciou recentemente uma decisão que repercutiu em todo o país: cartas psicografadas não poderão mais ser usadas como provas em processos judiciais.
O tribunal entendeu que o uso desse tipo de material fere princípios constitucionais, como a liberdade religiosa e a laicidade do Estado, além de não possuir comprovação científica que garanta sua validade em julgamentos.
Com isso, casos que antes utilizavam esse tipo de documento — especialmente em processos criminais e cíveis — deixam de ter respaldo jurídico. A decisão consolida o entendimento de que apenas provas materiais e testemunhais com base técnica podem ser consideradas.