O agronegócio brasileiro esteve no centro de uma audiência pública em Washington, nos Estados Unidos. Isso foi referente à seção 301 da lei de comércio norte-americana. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) liderou a comitiva que defendeu a competitividade do setor. Além disso, contestou as acusações de práticas desleais apresentadas pelo governo dos EUA.
Representantes de segmentos como café, carne bovina e pescados participaram da sessão, que pode resultar em sanções unilaterais contra produtos brasileiros. De acordo com a CNA, as acusações são “descabidas” e ignoram os avanços legais e ambientais do Brasil. A diretora de relações internacionais da entidade, Suemori, destacou a importância do Código Florestal e o respeito dos produtores à legislação nacional. “Viemos defender os produtores e o agro brasileiro, mostrando que o crescimento do setor ocorreu seguindo as regras do comércio internacional”, afirmou.
Audiência Pública em Washington
A investigação norte-americana foca em seis eixos: comércio digital e pagamentos eletrônicos, tarifas preferenciais, práticas anticorrupção, propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e desmatamento ilegal. Na audiência, a CNA apresentou dados e fundamentos legais que comprovam a conformidade das políticas brasileiras em três deles — tarifas, etanol e desmatamento.
Atualmente, os Estados Unidos são o terceiro principal destino das exportações agropecuárias do Brasil, o que amplia o peso estratégico da relação bilateral. A CNA ressaltou que a produtividade e a competitividade brasileiras explicam a expansão das vendas externas, e não práticas comerciais irregulares.
Impacto e Defesa do Agronegócio Brasileiro
No programa Agro é Massa, transmitido pela Massa FM, a cobertura destacou que o Brasil se tornou um dos maiores exportadores agrícolas do mundo. Isso foi por conta da eficiência produtiva e da agregação de valor. A defesa feita nos EUA foi tratada como crucial para preservar o acesso a um mercado que movimenta bilhões. Esse mercado pode ser impactado por eventuais tarifas adicionais impostas pelo governo norte-americano.
