Neste sábado (18), a Prefeitura de Campo Grande realiza o Dia D de Vacinação, mobilização nacional que busca atualizar cadernetas e ampliar a cobertura vacinal em todas as faixas etárias. A ação integra o Dia Nacional de Vacinação, celebrado nesta sexta-feira (17), com foco especial em crianças e adolescentes de até 15 anos.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, algumas vacinas ainda estão abaixo da meta de 95% de cobertura estabelecida pelo Ministério da Saúde.
“Algumas vacinas têm boa adesão, mas a grande maioria ainda não atinge o índice ideal. Por isso, o Ministério reforça todos os anos a campanha de multivacinação”, explica.
Entre os imunizantes disponíveis estão HPV, Covid-19, gripe e vacinas do calendário infantil. A campanha prioriza crianças e adolescentes, mas inclui também adultos, gestantes e idosos. A vacina contra o HPV é uma das principais preocupações da Secretaria, principalmente entre os meninos de 15 a 19 anos, faixa em que a cobertura é de apenas 72%.
A ação será realizada em 74 unidades de saúde da Capital, além de pontos estratégicos, como o Parque Ayrton Senna, a Paróquia Santo Expedito, no bairro Itamaracá, e a UBS Tiradentes, que atenderá até 16h45. As demais unidades funcionam até o meio-dia. Durante a semana, três unidades também oferecem horário estendido, até 22h.
Veruska reforça que não é preciso agendamento. Basta comparecer a uma unidade com documento pessoal e, se possível, a caderneta de vacinação. “Mesmo quem perdeu a carteirinha pode se vacinar. O sistema registra as doses aplicadas, e o profissional verifica o que está faltando”, orienta.
Ela também alerta para o risco de reinfecção de doenças erradicadas, como o sarampo, que voltou a registrar casos na fronteira de Mato Grosso do Sul. “As vacinas continuam sendo a forma mais segura e eficaz de prevenção. Com o aumento dos casos em regiões próximas, precisamos redobrar a atenção”, afirma.
A superintendente ainda pede que a população busque informações de fontes confiáveis. “Se houver dúvida sobre vacinas, procure um profissional de saúde. Ele é a melhor fonte para esclarecer receios e combater as fake news”, completa.