Em julho de 2025, o preço da cesta básica em Campo Grande caiu 2,18% em relação ao mês anterior, ficando em R$ 775,76, o que representou 55,25% da renda líquida de um trabalhador que recebe salário mínimo, mantendo a cidade como a sexta mais cara entre as capitais brasileiras.
Segundo a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesee), para adquirir os 13 produtos que compõem a cesta, o trabalhador precisou dedicar 112 horas e 26 minutos de trabalho, leve melhora em relação ao mês anterior, quando eram necessárias 114 horas e 56 minutos.
A queda nos preços foi impulsionada principalmente pela batata, que recuou 28,52%, seguida por banana, arroz agulhinha, açúcar cristal, café em pó, leite integral, feijão carioquinha, manteiga e carne bovina de primeira. Em contrapartida, farinha de trigo, tomate, pão francês e óleo de soja registraram altas, com o óleo de soja subindo quase 3%.
No acumulado dos últimos 12 meses, a cesta básica em Campo Grande subiu 5,26%, mesmo com quedas expressivas em produtos como batata (-60,53%), arroz agulhinha (-24,48%) e feijão carioquinha (-12,27%). Entre os itens que tiveram alta em um ano, destacam-se café em pó (90,06%), tomate (62,62%) e óleo de soja (26,23%).