Veículos de Comunicação

Efeito Corona

Sem acordo para lockdwon, decretos mais flexíveis continuam

Audiência de conciliação deixa decisão de fechamento da cidade na mão do juiz

Encontro ocorreu na tarde desta sexta-feira, no Tribunal do Júri - Defensoria Pública
Encontro ocorreu na tarde desta sexta-feira, no Tribunal do Júri - Defensoria Pública

A audiência de conciliação entre Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul e Prefeitura de Campo Grande terminou sem acordo sobre o pedido de lockdown na capital. O encontro promovido pelo Juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, ocorreu na tarde desta sexta-feira (07).

"Infelizmente hoje não houve a possibilidade do acordo, muitos dados foram apresentados e procuramos o bem da comunidade. Tentei buscar um denominador comum, mas o caminho é o diálogo. A situação é extremamente urgente”, afirmou o magistrado.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) voltou a dizer que não é o momento de fechar as portas dos serviços considerados não essenciais. “Com a curva achata, sobra de leitos e expansão de leitos, seria desnecessário aplicar o lockdown. Estamos sob controle”, assegurou.

O juiz vai analisar o pedido da Defensoria Pública, que é a favor de implantar o lockdown imediatamente, sob a alegação que a Saúde da cidade deve entrar em colapso nos próximos 15 dias. Não há prazo para divulgação da decisão.  Até o dia 16 de agosto os decretos municipais que flexibilizam o toque de recolher e a abertura do comercio continuam valendo.