O março lilás marca o mês de conscientização sobre o câncer de colo de útero, que é o terceiro mais frequente entre a população feminina, atrás do de colo de mama e retal, além de ser a quarta causa de morte de mulheres com câncer no Brasil. Para elucidar as informações sobre tratamento, sintomas e principalmente sobre a prevenção, a CBN Campo Grande conversou com o médico oncologista, Fabrício Colacino, no quadro CBN Saúde desta quinta-feira (17).
Silenciosa, diferente do câncer de mama a doença no colo do útero pode causar as primeiras desconfianças na mulher quando o câncer já está em estágio avançado. “Pelo órgão feminino estar mais interno no organismo, diferente da mama por exemplo, ele não permite que as pessoas identifiquem os problemas mais inicialmente. Uma ‘feridinha’ no colo de útero dificilmente vai gerar algum sintoma como dor, secreção, corrimento, odor ou outro sintoma que alerta sobre a situação”, explicou.
Por esse motivo, a prevenção é a palavra chave no combate ao câncer de colo de útero, através do Papanicolau para que se identifique células alteradas. Exame anual indispensável para as mulheres após a primeira relação sexual. “A gente entende que é um constrangimento, mas é a única forma de poder coletar células que já estão soltas na superfície de colo de útero e que permite, ao levar no microscópio, identificar alterações que predizem ou já confirmam um câncer”, alertou Colacino. Confira a entrevista completa: