A acusada cumpre pena no Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas - Reprodução/Rede social
A primeira audiência de instrução e julgamento do processo que envolve a cabeleireira Joice Espíndola da Silva, de 35 anos, acusada de matar um homem a facadas, será realizada em 8 de outubro. A determinação é do juiz da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas, Rodrigo Pedrini Marcos, que deverá ouvir 10 testemunhas na ação criminal, sendo que seis foram arroladas pelo Ministério Público Estadual e as outras pela defesa da ré, a partir das 15h, no Fórum.
O crime ocorreu no dia 20 de maio, quando Joice esfaqueou Camilo de Freitas, de 28 anos, que era vendedor, durante uma discussão, no cruzamento das ruas Josino da Cunha Viana e João Carrato, no bairro Lapa. Ela foi presa três dias depois.
Na audiência ainda deverão ser ouvidos o delegado que conduziu o inquérito, Rodrigo Speracin Lopes, e policiais militares. No mês de junho, o juiz Rodrigo Pedrini Marcos negou liminar, em ação de pedido de habeas corpus, protocolado pela defesa, para que a cabeleireira pudesse responder ao processo pelo crime em liberdade. Dessa forma, a acusada cumpre pena no Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas.
Entenda o caso
Conforme depoimento, Joice teria tentado defender a esposa de Camilo, que também teria sido agredido por um filho da acusada. O rapaz tem 16 anos. Os dois teriam tentado defender a mulher e acabaram se desentendo com o vendedor.
A esposa de Camilo , no entanto , tem outra versão. Em depoimento, ela contou que no dia do crime, ambos discutiam devido ao excesso de velocidade em que ele dirigia o carro, e que teria ficado com medo, devido à filha pequena que estava junto. Por isso, pediu para dirigir.
O casal voltava de uma confraternização em família e o marido teria decidido passar em uma festa de amigos, antes de voltarem para casa. Segundo ela, Camilo teria parado o veículo, após ser repreendido pela jovem por passar correndo em um obstáculo. O casal discutia quando Joice e a família passou por eles em um veículo. Ela tentou impedir a agressão, Camilo teria proferido xingamentos, e a acusada o esfaqueou.
