Duas obras de extrema importância para Três Lagoas e região sairão do papel apenas em 2018. A restauração da BR-262 e a construção do anel rodoviário para desviar o tráfego de veículos pesados da avenida Ranulpho Marques Leal, terão início apenas no próximo ano. Foi o que anunciou nesta semana o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Thiago Carim Bucker, que esteve em Três Lagoas para tratar da situação desta rodovia.
Ele veio ao município a convite do deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB), que reuniu representantes de diversos segmentos da sociedade para discutir os problemas da BR-262. O superintendente informou que no próximo mês terá início as obras de manutenção e conservação da rodovia, que consiste no serviço de tapa-buracos, uma melhoria no pavimento e limpeza das margens da BR.
O segundo projeto, que terá início apenas no próximo ano, consiste na restauração completa da rodovia, implantação de 32 quilômetros de terceira faixa e construção de remanescente de acostamento de Três Lagoas até o Assentamento Mutum, pouco depois de Água Clara.
O consórcio Ethos/Pavidez/Spazio foi o vencedor da licitação para executar essa obra, orçada em R$ 149,9 milhões. O projeto prevê ainda dispositivos de segurança, como interseções e travessias. Rotatórias estão previstas no cruzamento das entradas dos distritos de Arapuá e Garcia, bem como um de um binário (espécie de rotatória alongada), nas proximidades do campus 2 da UFMS. De acordo com o engenheiro do Dnit de Três Lagoas, Milton Rocha Marinho, a atual entrada para o Distrito Industrial será fechada. Um sistema binário será construído no local, para que os condutores façam o cruzamento com segurança.
Além disso, segundo Marinho, acostamento será construído no trecho urbano da BR-262, nas proximidades do antigo Posto Real, bem como uma rotatória no cruzamento da rua Yamaguti Kankit.
Embora a empresa já tenha sido contratada, as obras de melhorias na BR-262 devem ser iniciadas apenas em abril. A empreiteira terá seis meses para entregar o projeto executivo.
SEGUNDO TRECHO
O trecho de Campo Grande a Ribas do Rio Pardo será executado por outra empresa, pelo valor de R$ 59 milhões. Nesse trecho, porém, o serviço não será de recuperação, e sim de manutenção e conservação.