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Defesa Civil recomenda medidas contra raios

Apesar da menor incidência de casos dentro de edificações, a Defesa Civil chama a atenção para o perigo de uso de celulares nesse período.

A Defesa Civil do Estado recomenda medidas de segurança pessoal que minimiza os perigos provocados pelos raios em dias chuvosos. A maior parte dos acidentes ocorre com pessoas que estão em locais abertos e descampados. Apesar da menor incidência de casos dentro de edificações, a Defesa Civil chama a atenção para o perigo de uso de celulares nesse período.
As medidas de segurança são: evite ficar em locais descampados ou descobertos e prefira casas, edifícios, ou seja, locais fechados são mais seguros; dentro de uma edificação procure ficar afastado, no mínimo um metro, de paredes, janelas, aparelhos elétricos e telefônicos; Evite tomar banho em chuveiro elétrico; Se estiver em lugar aberto não carregue objetos longos como guarda-chuva, vara de pescar, enxada, entre outros; Não entre em rios, lagoas ou mar; Não opere trator ou qualquer máquina agrícola que não tenha cabine metálica fechada; Evite ficar perto de cercas e estruturas elevadas como torre, caixa d´água suspensa ou árvore alta. O raio sempre cai na estrutura mais alta e as árvores isoladas, em geral, atraem mais raios.

A Defesa Civil também recomenda evitar lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra os relâmpagos como pequenas construções não protegidas como celeiros, tendas ou barracos; Veículos sem capota como tratores, motocicletas ou bicicletas; Estacionar próximo às árvores ou linhas de energia elétrica.

Relâmpagos 
De acordo com a coordenadoria estadual de Defesa Civil, o Brasil possui uma das maiores incidências de raios do mundo. Caem cerca de 100 milhões de raios entre os meses de novembro e maio. O levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revela que Mato Grosso do Sul é o estado campeão em número de incidência de raios com pelo menos 11 raios por km² ao ano. Está à frente de estados como Tocantins com nove raios e Amazonas, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com oito raios por km² ao ano.

 A corrente de relâmpago pode causar queimaduras e outros danos ao coração, pulmões e sistema nervoso. Dados indicam que cerca de 30% das vítimas de relâmpagos morrem, a maioria delas por parada cardíaca e respiratória e o restante sofre com algum tipo de sequela.