
Milhões de eleitores vão voltar às urnas, neste domingo, para escolher em definitivo seus governantes na União e nos Estados onde haverá segundo turno – caso de Mato Grosso do Sul. Poderia ser um número maior de eleitores que o registrado na votação de 7 de outubro. Contudo, será semelhante, com abstenção próxima de 25%, senão mais que isso.
A hora é de decisão – e uma das mais importantes depois de o País atravessar um período politicamente nebuloso, recém-saído de um impeachment, da avalanche da Lava Jato, prisões, condenações e escândalos nunca antes vistos em sua história. O eleitor não poderia se furtar de exercer seu sagrado direito-dever de votar. Mas, por tudo o que assistiu – e se assustou -, parece não querer votar.
A escolha do presidente, por exemplo, expõe o País a mais uma dura prova, considerando o histórico político dos concorrentes. No Estado, a decisão será entre continuidade do atual governo e a aposta numa inexperiência administrativa. A torcida é que os eleitores que forem às urnas não errem.
O contexto global da campanha não motivou as pessoas a votar. Incitou uma guerra pelas vias virtuais, especialmente pelo uso das armas fake. O denuncismo ganhou um aliado fortíssimo, que contribuiu inegavelmente para desanimar os eleitores. É nas mãos dos que forem votar, amanhã, que o destino do país e do Estado será decidido. Tomara que responsável e acertadamente.