
A carne suína mantém um ciclo favorável nas vendas externas. Em outubro, os embarques somaram 144 mil toneladas, ou seja, +10,1% ante o mesmo mês de 2024.
Ao mesmo tempo, a receita atingiu US$ 343,6 milhões (+9,7%), número que consolidou o segundo melhor desempenho mensal da série histórica mencionada no programa.
No acumulado de janeiro a outubro, as exportações alcançaram 1,26 milhão de toneladas (+12,9%), enquanto a receita bateu US$ 3,046 bilhões (+22,7%), superando todo 2024.
Segundo a leitura apresentada no áudio, Filipinas puxou parte do avanço, embora China, Chile, Japão e Hong Kong também tenham contribuído.
Assim, a diversificação de mercados reduz a dependência de um único comprador, o que fortalece a resiliência da suinocultura. Além disso, esse desenho melhora a capacidade de absorver choques de demanda e, portanto, sustenta volumes mesmo em cenários voláteis.
O programa destacou ainda que o setor aprendeu com ciclos anteriores. No passado, a concentração em poucos destinos gerou vulnerabilidade; agora, a pauta, de fato, se mostra mais ampla. Por consequência, o Brasil aparece com quase 14% do market share global, conforme o comentário.
No curto prazo, a estratégia inclui acompanhar câmbio e logística, além de avaliar mix de cortes e valores por destino. Em paralelo, a indústria ajusta programações e calibra escalas para honrar contratos, o que preserva regularidade nas plantas exportadoras.
Portanto, a combinação de diversificação, competitividade e execução logística sustenta o bom ritmo do ano.