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SOJA & DERIVADOS

Soja no MS mantém competitividade; China com estoques elevados e Paranaguá firme no disponível

Caminhões graneleiros em rodovia do MS carregados com soja
Soja do MS: leve alta nas praças e base Paranaguá competitiva frente aos EUA. Foto: Gereada por IA | Adriano Hany

A soja no Mato Grosso do Sul apresentou pequenas variações. Segundo a Grão Direto, Cidrolândia marcou R$ 128,16/saca (+0,22%); São Gabriel do Oeste, R$ 124,80/saca (+0,19%); Chapadão do Sul, R$ 123,65/saca (estável); Maracaju, R$ 125,40/saca (estável); e Ponta Porã, R$ 124,51/saca (+0,11%). Em Dourados, a Royal Rural indicou R$ 125,25/saca.
No quadro internacional, o programa destacou estoques chineses estimados em 10 a 11 milhões de toneladas.

Ainda assim, a leitura é de janela ativa para Brasil, com recompras nos EUA até o fim do ano. Além disso, haverá retomada de compras brasileiras a partir de janeiro.

Competitividade e Preços

Esse desenho mantém a competitividade do Brasil. Conforme o comentário de Matheus Pereira (Pátria Agronegócios), a base Paranaguá, disponível está mais barata que a origem norte-americana. Isso se mantém mesmo com a colheita em andamento nos EUA.

Argentina e Paraguai aparecem mais baratos que o Brasil, mas, no caso argentino, as retenções afetam a formação de preço e a fluidez da oferta.

Fatores que Influenciam o Mercado

Além disso, o dólar a R$ 5,27 no fechamento anterior entrou na conta da formação interna. Quando a moeda cai, o valor em reais por tonelada exportada tende a ceder. Isso exige atenção à estratégia comercial nas fazendas e nas tradings. Por fim, o programa citou a força do complexo soja (grão, farelo e óleo). Este reagiu a fatores de energia e a expectativas de acordo EUA–China em áreas estratégicas, sustentando prêmios e bases.