Cerca de 76% dos empresários de Campo Grande esperam vender mais no Dia das Crianças deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo pesquisa realizada pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande). Do total, 66% esperam uma alta de pelo menos 10%. Para 9% dos empresários, as vendas podem ter alta entre 11% e 50%.
Empresários dos segmentos vestuário, brinquedos, eletrônicos, calçados e outros foram ouvidos e, do público, mais de 30% pretendem fazer novas contratações. Dentro do grupo que sinalizou pela contratação, 30,19% afirmaram que pretendem contratar até cinco novos colaboradores. 47,9% dos entrevistados preveem vendas entre R$51 e R$100, mais e 35% esperam elevar esse valor para até R$200, e cerca 10% acreditam que os consumidores gastarão acima de R$200 em suas compras.
O presidente da ACICG, Renato Paniago, explica que o Dia das Crianças está entre as cinco datas comerciais de maior movimentação no comércio e neste ano, a comemoração deve ocorrer em casa. "Muitas pesquisas mostram que esse público infantil tem forte influência na decisão do consumo familiar no dia a dia e nesse momento de celebração não são apenas os pais que investem em presente para seus filhos, mas os avós, tios e padrinhos também. As crianças foram muito impactadas pelo isolamento social e o ato de presenteá-las acaba gerando momentos de entretenimento e bem-estar em família e, ao mesmo tempo, beneficia a economia", avalia Paniago.
A expectativa é que o maior movimento das compras deva acontecer mais próximo à data comemorativa, "mas há que se considerar que, devido à pandemia, uma parte das compras pode ter sido feita antecipadamente para evitar aglomerações, até mesmo com compras virtuais", esclarece Paniago. O presidente da entidade empresarial ainda reforça que ao ir às compras é importante que os consumidores sigam os protocolos de segurança. "O comércio está preparado para que as vendas sejam feitas de forma segura para o cliente, respeitando as recomendações de combate ao coronavírus. É essencial, também, que o consumidor se organize para não deixar para a última hora", complementa. (Com assessoria)