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Empresas de home care também levam calote da prefeitura

Contratadas pelo município por ordem judicial, empresas correm o risco de fechar por causa dos atrasos

Edir Viégas destacou que as empresas prestadoras do serviço enfrentam dificuldades por não receberem os valores - Foto: Duda Schindler/CBN-CG
Edir Viégas destacou que as empresas prestadoras do serviço enfrentam dificuldades por não receberem os valores - Foto: Duda Schindler/CBN-CG

Empresas contratadas pela Prefeitura de Campo Grande para prestar serviços de assistência em saúde domiciliar, denominadas home care, estão enfrentando dificuldades para se manter no mercado em função do não pagamento, pelo município, pelos serviços prestados.

Esse é mais um dos tantos calotes que a prefeitura vem dando em parceiros estratégicos, como hospitais, mesmo tendo que contratar as home care por força de decisões judiciais.

Uma das empresas cobra dívidas de mais de R$ 132 mil, muitas delas vencidas ainda no mês de maio. Por conta do atraso, as empresas enfrentam dificuldades para pagar prestadores de serviços como técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, dentre outros.

A capacidade financeira para a aquisição de medicamentos e demais insumos também está  comprometida por conta dos constantes atrasos, o que poderá inviabilizar a manutenção dessas empresas no mercado.

No final, mais uma vez a população será  a maior prejudicada em função dos atrasos, que tendem a se manter e até a se ampliar, tendo em vista a situação falimentar em que se encontra a prefeitura.

Em paralelo, na semana passada foram publicados no Diário Oficial extratos de termos aditivos firmados entre a prefeitura e empresa do setor com o reajuste de valores mensais. 

A contratação das empresas de home care pelo município acontece em cumprimento a determinações judiciais.

Confira na íntegra: