Mato Grosso do Sul encerrou o ano de 2024 com uma produção de 16.060 gigawatts-hora (GWh) de geração elétrica, mantendo equilíbrio entre hidrelétricas e biomassa da cana-de-açúcar. As usinas hidrelétricas responderam por 8.061 GWh, enquanto a bioeletricidade alcançou 7.775 GWh.
O Balanço Energético Nacional (BEN), divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), informa A capacidade instalada do estado chegou a 5.557 megawatts (MW), dividida principalmente entre 2.768 MW de hidrelétricas e 2.741 MW de termelétricas movidas à biomassa.
Um relatório da Semadesc divuldado em janeiro de 2025 indica que as fontes renováveis respondem por 94,1% da potência instalada no estado. A liderança é da energia hídrica, com 54,5% da matriz, impulsionada por grandes usinas como Jupiá e Ilha Solteira. A biomassa representa 24,3% e a solar 15,3% da capacidade.
A análise por município mostra Campo Grande, Dourados e Três Lagoas como os principais polos de potência instalada, respondendo por 37% do total. Campo Grande, com 344,38 MW, corresponde a 22,9% do total, Dourados em segundo com 148,48 MW (9,9%) e Três Lagoas com 50,69 MW (3,4%).
O potencial hidráulico de Mato Grosso do Sul também tem grande espaço para expansão, com 1.970 MW já em operação e 2.922 MW em fase de construção ou planejamento, mostrando a capacidade do estado de impulsionar ainda mais sua participação em fontes renováveis.
