O número de empresas com reduções nas vendas entre março e junho caiu levemente, segundo pesquisa realizada pela Fecomércio em parceria com o Seabre-MS. Entre abril e março 85% dos empresários tiveram reduções em suas vendas; entre maio e junho, o índice passou a 79% e em julho a redução do faturamento por interferência da COVID-19 foi apontada por 59%.
A economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Daniela Dias, ressalta que, em âmbito estadual, a pesquisa de impactos da COVID vem apresentado pequena recuperação. “De fato, essa interferência vem se arrefecendo, inclusive no que diz respeito aos empregos. O percentual de empresas que informaram que demitiriam em março foi de 25%, em abril, de 39%, em junho 28%, em julho de 24% e as perspectivas para os próximos três meses de 8%”.
Neste último período os segmentos que mais sentiram reflexos de redução foram os relacionados a acessórios (para 83% das empresas), comércio em geral (58%), moda (73%), móveis e utilidades do lar (50%) e prestações de serviços (67%).
Na Pesquisa Pulso Empresa, do IBGE, os efeitos negativos foram percebidos por 44,9% das empresas de pequeno porte, 39,1% das intermediárias e 39,2% das de grande porte.