O número de pessoas desocupadas em Mato Grosso do Sul cresceu 23% de maio para junho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID-19, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Em maio, 126 mil pessoas estavam desocupadas no Estado, em junho o número subiu para 155 mil. Em MS, tem cerca de 1,3 milhão de pessoas em idade de trabalhar, deste total 1,2 milhão estão ocupadas. A taxa de desocupação de junho ficou em 11,7%, a 12° menor taxa do Brasil entre os estados, estando também abaixo da média brasileira de 12,4%. O IBGE classifica como desocupada a pessoa que estava disponível para o mercado de trabalho e que tentou arrumar emprego, mas não conseguiu. Os que não tentaram também entram na estatística.
O pessoal ocupado, mas trabalhando em modo remoto subiu de cerca de 75mil pessoas para 89mil pessoas. A população trabalhadora informal caiu de 387 mil para 370mil. Houve um aumento no percentual de pessoas desocupadas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho por causa da pandemia. O índice saiu de 17,5% para 19,2%.
Cerca de 289 mil pessoas tiveram aumento da carga horária em suas jornadas de trabalho durante a pandemia. O rendimento médio bruto recebido por um mês completo de trabalho foi de R$ 2.307,00. Em junho, 307 mil pessoas ocupadas tiveram rendimento efetivo menor do que o normalmente recebido antes da pandemia. No Estado, 39,1% dos domicílios receberam algum auxílio relacionado à pandemia em junho. Em maio, eram 35,4%. O valor médio recebido pelos domicílios sul-mato-grossenses ficou em R$ 855,00, 5,7% maior que o mês anterior (R$ 806,00). (Com assessoria)