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Biocenânica

Obras do acesso a ponte bioceânica avançam

O principal projeto a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, que liga o Brasil ao país vizinho

O principal projeto a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, que liga o Brasil ao país vizinho - Divulgação
O principal projeto a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, que liga o Brasil ao país vizinho - Divulgação

As obras para a efetivação da Rota Bioceânica em Mato Grosso do Sul continuam a todo vapor mesmo durante a pandemia. Os trabalhos na rodovia BR-267, em Porto Murtinho, estão 38% prontos com expectativa de conclusão no início do próximo ano.

Serão pavimentados 7,19 quilômetros entre a BR-267 e o Rio Paraguai, na região dos portos que fica ao Sul da cidade. As faixas de rolamento da pista terão 3,5 metros de largura e os acostamentos de 2,5 metros. 

Com localização privilegiada dentro da Rota Bioceânica entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, o município de Porto Murtinho deve se transformar nos próximos anos em um grande centro logístico da América do Sul, ou seja, um importante centro de exportação e importação do continente.

O principal projeto para a efetivação da Rota, a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, que liga o Brasil ao País vizinho, será executado com recursos da usina hidrelétrica Itaipu Binacional Paraguay. O projeto está na fase de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental e a estimativa é de que sejam investidos US$ 75 milhões.

Do lado brasileiro, com R$ 25,2 milhões de recursos do Fundersul, o Estado pavimenta o acesso à região portuária da cidade, onde já existe dois portos em operação e outros dois serão construídos por empresas argentinas. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, afirmou que “desde 2014 o governo Reinaldo criou um Programa de Incentivos à Exportação para potencializar o uso dos portos e, principalmente, da hidrovia. Houve uma consolidação desse projeto com a instalação e ampliação desses portos. Por outro lado, fomos instados a oferecer uma infraestrutura ao município, que não dispunha de um acesso adequado”, explicou.