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Campo Grande, 08 de maio

Improviso marca a volta às aulas em Campo Grande

Falta de planejamento prejudica pais e alunos e o "maior pacote de ações para a Educação" fica só no discurso

Por Edir Viégas, colunista CBN-CG
20/02/2024 • 10h30
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Anunciado em 20 de novembro do ano passado pela prefeita Adriane Lopes (PP) em suntuoso evento político, o “maior pacote de ações para a Educação” parece que ficou apenas no discurso.

A falta de planejamento não só adiou o início das aulas na REME, como também frustrou as expectativas de pais e alunos. Ontem, no início das aulas, eles se depararam com salas lotadas e obras ainda em andamento em algumas escolas, situações que expuseram a falta de capacidade dos gestores da Secretaria Municipal de Educação (Semed) para lidar e resolver problemas pontuais.

Inicialmente, o calendário escolar deveria ter sido retomado no dia 15 de janeiro em Campo Grande. No entanto, as aulas só tiveram início nessa segunda-feira (19), pois obras em diversas unidades de ensino ainda não tinham sido concluídas.

Mesmo assim, ficou de fora da retomada do calendário a Escola Municipal Antônio José Paniago, localizada no Jardim Itamaracá, onde no dia 7 de janeiro explosão em fogão industrial acabou matando o guarda civil municipal Célio Marcos Lopes Guimarães.
Quarenta e três dias contados da data do acidente até hoje, a prefeitura não havia conseguido finalizar a reforma da cozinha onde aconteceu a tragédia.

A situação evidencia não apenas a incompetência dos gestores da Semed, mas também dos responsáveis pela Secretaria Municipal de Obras, a quem cabe realizar os reparos no prédio.

Por conta disso, as aulas na Escola Municipal Antônio José Paniago só serão retomadas amanhã (21), quarta-feira.

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