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Campo Grande, 07 de maio

Pré-candidata do PT quer furar bolha conservadora na Capital

Camila Jara foi a sexta e última entrevistada na rodada promovida pela Rádio CBN CG e Jornal Correio do Estado

Por Karina Anunciato
26/04/2024 • 10h28
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A última entrevistada da rodada com os pré-candidatos à Prefeitura de Campo Grande, nesta sexta-feira (26), foi a deputada federal Camila Jara do PT - a ordem das entrevistas foi definida por meio de sorteio. Os questionamentos foram feitos por jornalistas da rádio CBN Campo Grande em parceria com o Correio do Estado.

Estreante na disputa majoritária, aos 29 anos, Camila está em seu segundo mandato legislativo. Em 2020, ela foi eleita vereadora e em 2023 assumiu a cadeira no legislativo federal. Perguntada se a curta trajetória política já a credencia para o cargo de chefe do executivo da Capital de Mato Grosso do Sul, a parlamentar respondeu que sim. 

“O prefeito melhor avaliado, do PT no país, é de Recife o prefeito João (Henrique Campos). Ele é jovem como eu, também exerceu dois anos de mandato de deputado federal e está fazendo uma gestão estrondosa. Então para mim não existe nenhuma incoerência política”, e defendeu ainda que no ano passado recebeu três prêmios em alusão ao seu desempenho no mandato federal.

Tradicionalmente Campo Grande, nunca elegeu um candidato de esquerda. Questionada como pretende romper este ciclo, Camila disse que isso tem a ver com a cultura política de polarização criada nos últimos anos. “Sempre atuei como minoria. Na Câmara, quando o prefeito era o Marquinhos Trad, a base política era muito forte. Busquei trabalhar através do diálogo e apresentando projetos reais que precisam ser resolvidos”.

Caso eleita, Camila explicou suas estratégias para melhorar os índices de gestão e serviços em Campo Grande. Segundo ela, para problemas velhos a receita é usar soluções ousadas e mais uma vez citou o modelo de gestão utilizado na capital de Pernambuco. “É preciso realizar uma reforma estrutural administrativa em Campo Grande. Temos hoje salários de R$ 900 a 80 mil  na prefeitura [...] Hoje em Recife é utilizado um modelo de secretarias integradas. É preciso redesenhar a prefeitura para estruturar outras áreas”

Durante a entrevista, ela criticou a prestação do serviço do transporte coletivo na Capital, e  disse que, se eleita, pretende suspender o contrato com a concessionária. Camila ainda falou sobre o enfrentamento de problemas antigos da cidade como as enchentes e falta de vagas na educação infantil. Acompanhe a entrevista: 

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