RÁDIOS
Paranaíba, 18 de maio

Projeto do executivo é encaminhado novamente para análise das comissões

Projeto pede abertura de crédito especial; presidente também criticou postura da prefeitura diante da câmara

Por Alex Santos
29/04/2020 • 17h44
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Um projeto de lei de autoria do executivo municipal, que pede a abertura de crédito adicional especial de R$ 754.269,19 foi encaminhado novamente para análise das comissões de Finança e Orçamento, e Constituição e Justiça da câmara de vereadores, após decisão do presidente da câmara de vereadores de Paranaíba, Nelo José da Silva (PSDB) durante sessão ordinária realizada na segunda-feira (27), por desconhecimento do projeto e falta de clareza na especificação dos gastos. 

No dia 21 de abril foi realizada uma sessão extraordinária, devido recesso de Tiradentes, para votação do projeto em regime de urgência, com a justificativa de custear os gastos no enfrentamento da Covid-19 no município, porém, a votação não ocorreu por desconhecimento e clareza por parte da presidência e vereadores, sendo encaminhado para análise das comissões.

Posteriormente, a prefeitura pediu a retirada do projeto, entretanto, o vereador Andrew Robalinho à pedido do executivo municipal, protocolou um novo projeto em regime de urgência, porém, se tratava do mesmo projeto que pedia abertura de crédito adicional, com alterações.

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Segundo Nelo José da Silva, após decisão de enviar o projeto para análise na sessão anterior, quase foi “crucificado de cabeça para baixo”, e indagou vereadores sobre as consequências caso o projeto fosse votado.

“Segunda-feira passada tomei uma decisão nessa casa de leis e quase fui crucificado de cabeça para baixo. Agora tenho em mãos um projeto protocolado. E pergunto: quem estava com a  razão? E se nós tivéssemos votado o projeto em regime de urgência? É o mesmo projeto, e fiz o que a lei manda, encaminhado para as duas comissões”, falou.

Nelo durante discurso direcionado ao executivo municipal, enfatizou o papel da câmara de vereadores como um órgão fiscalizador, e não um órgão à serviço da prefeitura.

“Não quero, por causa dessa pandemia, abrir essa casa de leis e não ser visto como um poder, um servil do executivo. Aqui não é servil do executivo! É um poder fiscalizador, quem tem sua independência e sua responsabilidade. Essa casa de leis têm que ter responsabilidade e examinar bem esse projeto, mais ainda nesse ano eleitoral”, disse.

As comissões tem um prazo máximo de 30 dias para analisar o projeto, porém, não tem prazo mínimo e pode ser votado a qualquer momento em sessão extraordinária.

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