RÁDIOS
Paranaíba, 17 de maio

Queimadas no aterro sanitário preocupam

Falta fiscalização de quem entra ou sai do aterro sanitário, bem como do tipo de materiais que são descartados no local

Por Alex Santos
22/05/2021 • 09h45
Compartilhar
TODAS AS PRAÇAS: BOX INTERNA NESCAU ATÉ 31.12.24

Com a proximidade de mais um período de tempo seco e baixa umidade, produtores rurais temem que mais uma vez as propriedades sejam atingidas pelo fogo nas proximidades do aterro sanitário, devido a fogo que continua sendo colocado no local, que  não tem fiscalização .

Em setembro do ano passado, durante um dos piores períodos de estiagem em Mato Grosso do Sul, um incêndio de grandes proporções, na região do aterro sanitário, na estrada vicinal Belmiro Ferraz, em Paranaíba, destruiu mais de 200 hectares de terras e causou prejuízos materiais e ambientais à produtores rurais da região. 

Na época, sitiantes denunciaram que o fogo que devastou inúmeras propriedades, teria começado em um terreno próximo ao aterro. O espaço é usado para depósito de podas de árvores, porém, entulhos e lixo doméstico têm sido deixados no local.

TODAS AS PRAÇAS: BANNER BRILHANTE ATÉ 31.12.24
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já se passaram praticamente oito meses do incêndio, e com o período de estiagem cada vez mais próximo, sitiantes que ainda se recuperam dos estragos materiais e emocionais causados pela tragédia no ano passado, ainda temem um desastre ainda maior, já que o perigo mora ao lado.

Sebastião Gomes, de 59 anos, teve sua propriedade atingida pelo fogo no ano passado. O produtor relembra o episódio na propriedade que arrendou há pouco tempo, além dos inúmeros prejuízos e cobra mais fiscalização da prefeitura e órgãos ambientais. 

Ainda preocupado com o fogo, Francisco Abadio dos Santos, proprietário da Fazenda Cachoeira, teme que novamente o episódio em sua propriedade se repita. Francisco, que teve mais de cerca de R$ 70 mil em prejuízos, relata que continuam colocando fogo próximo ao aterro. O sitiante também cobra um planejamento da prefeitura durante a época de estiagem.

No local tem uma guarita da prefeitura, mas no momento em que a equipe de reportagem esteve no local nesta semana, não havia nenhuma fiscalização de quem entra ou sai, que tipo de materiais são descartados ou mesmo quem coloca fogo. Até o fechamento desta edição , a prefeitura não respondeu sobre essa situação no aterro.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de Cultura FM 106,3 - Paranaíba