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Três Lagoas, 30 de abril

Caminhoneiros continuam paralisação em Três Lagoas e mantêm 2 pontos bloqueados

Grupo não concorda com o acordo feito entre Governo Federal e entidades da categoria, na noite de quinta (24)

Por Kelly Martins
25/05/2018 • 08h04
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Mesmo após o anúncio feito pelo Governo Federal de um acordo feito com os caminhoneiros, na noite desta quinta-feira (24), em Brasília, para suspender a paralisação por 15 dias, a categoria segue mobilizada em Três Lagoas nesta sexta-feira (25). A manifestação é contra o preço do diesel.

Caminhoneiros autônomos mantêm dois pontos de interdição, no município, e alegam que o encontro entre o governo e entidades da categoria “não comtempla” e não atende às reivindicações. Com veículos estacionados às margens da BR-262, na saída de Três Lagoas para São Paulo, o grupo impede que caminhões e carretas saiam do local.

É permitido apenas carros, motos, ônibus, ambulâncias. Nesta sexta, o protesto completa quatro no trecho da rodovia. Ao menos 300 caminhões estão parados na avenida Ranulpho Marques Leal, perímetro urbano da BR-262.

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Na tarde de quinta, outro grupo de manifestantes bloqueou trecho da BR-158, que dá acesso ao município de Brasilândia. Lá, caminhões e carretas também são impedidos de trafegar. Um dos líderes do protesto, em Três Lagoas, declarou que a paralisação seguirá por tempo indeterminado.

“Não vamos parar agora. Foi uma vergonha esse encontro com o governo federal. Nosso sindicato nem foi recebido. Não houve proposta nenhuma. Estamos aguardando alguma deliberação de Brasília para ver se o protesto vai encerrar ou não”, declarou o motorista Antônio Serafim.

Apoio

Os moradores de Três Lagoas têm demonstrado apoio aos caminhoneiros. Várias pessoas que passam pelo trecho estão doando alimentos, água e refrigerantes para os manifestantes. A categoria montou uma tenda improvisada, na rotatória que fica na BR-262 e que também dá acesso a BR-158.

Pacotes de arroz, feijão, sal, entre outros alimentos, estão estocados na tenda. Os motoristas fazem até mesmo churrasco, como forma de protesto, após doação de quilos de carnes de comerciantes.

 

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