Em uma análise sobre as condições de segurança pública em Três Lagoas, o coronel Waldir Ribeiro Acosta, comandante geral da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, afirmou que os principais problemas do município estão relacionados a furtos e roubos. Segundo o militar, a área de atuação dos criminosos, chamada de ‘mancha de impacto’ prevê ações conjuntas, para sua resolução.
O coronel esteve presente no município, para a cerimônia de troca de comando do Policiamento de Área -2 da Polícia Militar de Três Lagoas, em que o coronel Adão Rosa dos Santos Gomes passou o comando ao coronel Joilson Queiroz Santana. A transferência oficial aconteceu em cerimônia na Câmara Municipal, no início da tarde de quinta-feira (26), com a presença do Ministério Público, políticos e forças militares, como o exército e o Corpo de Bombeiros.
De acordo com Waldir Acosta, a Segurança Pública trabalha na chamada ‘mancha criminal’ e apontou dois principais fatores para a escalada de violência no município. “A mancha criminal é aquela situação que tem registros e boletins de ocorrência de mais impacto. Principalmente, as que afligem a sociedade, que são os roubos e furtos. Procuramos sempre diminuir estes índices criminais. Os acompanhamos e procuramos realizar operações nesses locais de mancha negra, que estão ruins, para que possamos melhorar a segurança pública”, disse.
Entre as propostas para sanar tal problema, Acosta apontou a integração das polícias. “Este é o grande papel do policiamento de área e seu comandante, que é juntar as unidades de outros locais que estão melhor e trazer para o local que precisa melhorar. Juntar as forças táticas para que possamos fazer estas operações e melhorar a segurança no local”, afirmou.
Para Waldir, o crime é migratório. “As vezes o local está calmo e por uma ação ruim, acaba se tornando um marco, dependendo da área. Portanto, através do serviço de inteligência da PM, estamos sempre acompanhando e fazendo as operações e não pode nunca descuidar do local. Três lagoas está num patamar bom, de segurança pública, mas precisamos de acompanhamento constante”, apontou.
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Acosta informou ainda, que busca junto ao governo do Estado, o aumento do efetivo. “Sabemos da dificuldade do Estado e do Brasil, mas estamos procurando ainda, o ingresso tanto de oficias, quanto de praça, para a corporação. Este ano, tivemos, através da Secretaria de Estado da Segurança Pública, entrega de viaturas e armamentos e estamos buscando o curso de formação de cabos na corporação. Isso vai motivar o policial que espera esta promoção, que lhe permitirá promoções, novos conhecimentos e melhora de salário, motivando este soldado, ainda mais no trabalho de segurança pública”, finalizou.