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Três Lagoas, 18 de maio

Estudos apontam benefícios das brincadeiras na infância

As brincadeiras durante a infância, ajuda na saúde psicoemocional da criança

Por Emerson Willian
05/05/2024 • 08h05
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O ato de brincar exercita a criatividade e aspectos psicomotores nas crianças, segundo estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Além disso, ao estabelecer uma rotina de brincadeiras durante a infância, a saúde psicoemocional é melhor desenvolvida durante o crescimento até a fase adulta, segundo pesquisa da Universidade de Cambridge.

Para a psicopedagoga Daniela Alcamim, apesar da importância e dos benefícios que a prática reflete nas crianças, o avanço da tecnologia tem restringido cada vez mais o acesso a este tipo de interação social. “Porque é preciso a criança brincar?

Durante as brincadeiras, diversos neurônios estão em conexão, movimentos e habilidades estão sendo ativados E isso é fundamental para o desenvolvimento da criança, porque a brincadeira prepara para uma realidade. Ali, são criadas situações para lidar com a vida real.”

O contato com a tecnologia pode ser benéfico, mas deve ser mediado e limitado, devido aos riscos à saúde mental. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que menores de 2 anos não devem ter acesso a aparelhos eletrônicos, enquanto crianças entre 2 a 5 anos devem ficar em frente às telas, no máximo, uma hora por dia. Entre 6 e 10 anos, duas horas por dia. Para jovens entre 11 e 18 anos, a recomendação é de três horas por dia.

Neste ano, foi sancionada a Lei nº 14.826, que tem como objetivo reforçar estratégias conjuntas entre Estado e famílias ao direito de brincar e ao exercício da parentalidade positiva- conceito que abrange a educação não-violenta e a escuta dos anseios de crianças e adolescentes.

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