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Três Lagoas, 18 de maio

Força-tarefa contra o Aedes vistoria 4,4 mil imóveis e encontra 136 focos

Ao todo, 50 pessoas entre agentes e soldados do Exército atuamno combate ao mosquito

Por Kelly Martins
27/01/2016 • 12h05
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A força-tarefa criada em Três Lagoas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, visitou 4.478 imóveis e encontrou 136 focos do inseto em apenas uma semana. O grupo é formado por soldados do Exército, agentes comunitários de saúde e de endemias.

Eles percorreram ruas e avenidas da cidade e há três dias deram início aos trabalhos nos bairros. De acordo com a Secretaria de Saúde, todos os imóveis localizados na área central foram visitados, sendo nas avenidas Rosário Congro, Capitão Olinto Mancini, Filinto Muller e Ranulpho Marques Leal. 

Nesta quarta-feira, 27, a equipe composta por 50 pessoas se concentra nos bairros Santo André, Lapa, Jardim das Paineiras, Novo Ipanema e Santa Rita. O bairro Interlagos, segundo o coordenador do Setor de Endemias, Benício Donizete, foi a região que mais apresentou focos do mosquito. 

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“Na primeira semana de monitoramento percebemos que há focos do mosquito por toda a cidade e que Três Lagoas ainda corre o risco de epidemia”, observou. Ele explica que o objetivo da força-tarefa é sensibilizar a população da importância de manter os imóveis limpos para que não haja depósitos propícios à proliferação do mosquito.

A cidade possui 66.184 imóveis, entre residências, estabelecimentos comerciais e terrenos, e a operação deverá ocorrer até que todos eles sejam visitados, conforme a Prefeitura Municipal. A ação iniciou no dia 18 com o auxílio de 20 soldados da 2ª Companhia de Infantaria do Exército. 

O levantamento obtido pelo JP News revela que grande parte dos focos do Aedes foi encontrado em residências: 93. Nesse caso, foram visitadas 2.739 casas. Dos 1.360 estabelecimentos comerciais vistoriados 30 apresentaram focos da larva do mosquito. Também em terrenos baldios, instituições públicas e igreja. 

Além da dengue, a preocupação da saúde também gira em torno da febre chicungunha e do zika vírus. No ano passado, a cidade teve um caso confirmado da chicungunha e nenhum caso de zika até o momento.

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