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Três Lagoas, 18 de maio

Idosa que levou golpe de machado na cabeça segue internada em hospital de Três Lagoas

O caso ocorreu no dia 8 de janeiro, em um sítio, na zona rural do município de Paranaíba

Por Sidney Cardoso
12/01/2024 • 13h35
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A idosa, de 74 anos, que foi vítima de tentativa de feminicídio, após ser surpreendida pelas costas e atacada com golpe de machado na cabeça, em um sítio na zona rural de Paranaíba, segue internada em um hospital de Três Lagoas. Segundo testemunhas, a idosa ficou agonizando por cerca de 24 horas até ser socorrida por policias da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher).

Chegando ao local do crime, os policiais perceberam que a mulher fez um leve movimento com os braços, indicando que estava viva. Os militares colocaram a idosa na ambulância funerária e levaram-a para o hospital local, mas devido à gravidade do ferimento, a vítima foi entuba e encaminha para UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) de um hospital de Três Lagoas.

De acordo com o boletim de ocorrência, o caso ocorreu no dia 8 de janeiro e o socorro a vítima foi no fim da manhã do dia 9 de janeiro. Segundo as investigações, o principal suspeito do crime é Ronilson Alves Pereira, de 56 anos, genro da idosa, que após tentar matá-la, ele se matou. A motivação do crime teria sido por negócios envolvendo o sítio, no qual, ambos eram sócios.

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Segundo a delega Eva Maira da DAM, responsável pelo caso, a idosa estava em um quarto de ferramentas quando foi ferida pelo genro. Três pessoas presenciaram o crime, mas não informaram sobre o caso a polícia. Um homem que já tinha mandado de preso por sentença condenatória por crime de estupro foi preso nesta quinta-feira (11) e responderá por omissão de socorro a idosa.

Ainda de acordo com a delegada, em casos como esse, ninguém é obrigado a se colocar em risco, mas ao se afastar do local tem o dever de procurar a polícia e avisar sobre o crime. Por isso, as testemunhas vão responder por omissão. “Eles presenciaram a briga e o autor do crime teria pedido que eles deixassem o local, e assim fizeram. Então, a responsabilização vem a partir daí, a omissão em não avisar a polícia. Passaram em frente a um posto da Polícia Rodoviária, poderiam ter acionado a Polícia Militar ou Civil”, explicou a delegada.

Saiba mais do boletim abaixo: 

 

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