RÁDIOS
Três Lagoas, 26 de julho

Itália pede ajuda da comunidade internacional para enfrentar crise migratória

Autoridades líbias afirmam que as estatísticas da OIM são inferiores aos números reais

Por Redação
23/02/2017 • 12h30
Compartilhar

O número de migrantes que entram ilegalmente na Itália pelo Mar Mediterrâneo explodiu desde o início do ano. Diante da situação, o governo italiano pede, mais uma vez, a ajuda da comunidade internacional. A informação é da Radio France Internationale (RFI).

Segundo a Organização internacional para as migrações (OIM), houve alta de 30% no número de clandestinos que entram na Itália pelo Mar Mediterrâneo, partindo da Líbia. A estatística foi confirmada pelos governos de Roma e Trípoli.

Em discurso no Senado, o ministro italiano do Interior, Marco Minniti, pediu novamente ajuda à comunidade internacional para interromper o fluxo migratório procedente da Libia. O representante de Roma estima que seu país, mas também o governo líbio, são vítimas de um sistema de tráfico de pessoas.

JPNEWS: BANNER FAMÍLIA É TUDO 14.05 A 23.12.2024
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo a OIM, desde o início de janeiro 232 pessoas morreram tentando fazer a travessia entre os dois países. Na noite de terça (21) para quarta-feira (22), 630 pessoas foram salvas no Mediterrâneo quando tentavam desembarcar na Itália.

As autoridades líbias afirmam que as estatísticas da OIM são inferiores aos números reais. Trípoli informa que, desde o início de fevereiro, as forças do pais já salvaram, apesar de seus poucos recursos, cerca de 1.200 pessoas no mar.

a Líbia e a Itália assinaram, em janeiro deste ano, um acordo de cooperação para lutar contra a imigração clandestina. As autoridades europeias também já se manifestaram sobre a necessidade de fechar a rota migratória que se criou entre os dois países. (Agência Brasil)

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de JPNews Três Lagoas