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‘Puccinelli está preso por uma decisão equivocada do judiciário’, diz ministro

Ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, diz que prisão ocorre em um momento que outro juiz concorre a eleição

Por Ana Cristina Santos
25/08/2018 • 07h20
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O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), está preso por uma decisão equivocada do Poder Judiciário. A declaração foi feita nesta sexta-feira (24), em entrevista ao jornal "RCN Notícias", da TVC HD - Canal 13.1 e da Rádio Cultura FM 106,5 Mhz.

Puccinelli está preso desde o dia 20 de julho no Centro de Triagem da Polícia Federal, de Campo Grande, acusado de lavagem de dinheiro e corrupção. Também estão presos o filho dele André Puccinelli Júnior e o advogado João Paulo Calves sob as mesmas acusações.

Para Marun, a liminar que autorizou a prisão de Puccinelli prejudicou a candidatura do "primeiro colocado nas pesquisas para o governo do Estado" às véspera da convenção do MDB. “Isso é uma interferência indevida no pleito. A eleição em Mato Grosso do Sul encontra se chamuscada por essa atuação. Quem iria ganhar a eleição não é candidato, por uma decisão preventiva, baseada em que Puccinelli teria escondido documentos, e que estaria ocultando provas. Há um ano estão com esses documentos, mas até hoje não disseram o que Puccinelli queria esconder. O que se torna estranha essa decisão equivocada é que ela ocorre em um momento em que outro juiz concorre a eleição”, disse Marun, sem citar o nome do candidato do PDT, Odilon de Oliveira, ex-juiz federal. 

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Para o ministro, quando o mérito do processo de Puccinelli for analisado, o ex-governador será solto. “Mesmo não tendo encontrado nada, colocaram na cadeia, dividindo cela com mais 21 pessoas, um homem como Puccinelli que fez por Mato Grosso do Sul o que ninguém fez”, frisou.

LULA
Marun disse ainda que a situação do ex-governador não se compara com a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também está preso, porque é condenado em segunda instância. "Puccinelli quando foi preso nem denunciado tinha sido. Isso nos revolta”, destacou . 

Ainda segundo o emedebista, o partido pensou em lançar Puccinelli mesmo preso, mas desistiu da ideia  para evitar comparação com Lula, e recorreu a senadora Simone Tebet (MDB) que, desde o início, havia colocado dificuldades para participar do pleito. A alternativa foi o lançamento do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi, como candidato do partido.

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