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Três Lagoas, 30 de abril

Três Lagoas registra seis casos de chikungunya e quase 300 de dengue

Secretaria de Saúde adota medidas para redução dos casos dessas doenças

Por Ana Cristina Santos
20/11/2018 • 13h00
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Seis casos positivos de Chikungunya foram registrados em Três Lagoas neste ano. Os casos foram registrados nos bairros Jardim Violetas, Jardim das Acácias, Jardim Novo Ipanema, Vila Piloto, Residencial Montanini e Interlagos.

Em 2016, foram notificados 13 casos suspeitos de Chikungunya e apenas um confirmado. Em 2017, foram notificados 17 casos suspeitos e todos negativos da doença.

No acumulado deste ano, o município registrou quase 300 casos de dengue confirmados. De janeiro até agora, Três Lagoas registrou 1.201 casos notificados suspeitos de dengue. Desse total, 298 já foram confirmados como positivos. 

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Em razão desses casos, o Setor de Endemias e Controle de Vetores do Departamento de Vigilância em Saúde e Saneamento, está adotando uma série de medidas de enfrentamento ao Aedes aegypti, transmissor da chikungunya e dengue.

Na relação dos cinco bairros com maior índice de casos suspeitos de dengue estão: Interlagos (102), Vila Nova (56), Santos Dumont (55), Jardim Alvorada (52) e Santa Rita (49).

E de casos confirmados: Interlagos (55), Vila Nova (16), Santos Dumont (13), Santa Rita (12), Santa Terezinha (10) e Jardim Alvorada (09).

 BLOQUEIO QUÍMICO

O Setor de Endemias e Controle de Vetores decidiu pelo bloqueio químico de enfrentamento à dengue e à chikungunya, com o objetivo de quebrar a cadeia de proliferação do mosquito, vetor dessas doenças, nessas localidades mais afetadas.

“O bloqueio químico tem a finalidade de eliminar o mosquito adulto, no caso a fêmea do Aedes aegypti, quebrando assim o ciclo de produção”, explicou Waldir José de Souza, coordenador de Setor de Promoção da Saúde.

As ações de bloqueio químico, por meio de borrifação, usando as bombas UBV pesado, o popularmente conhecido “fumacê”, estão retornando ao bairro Interlagos, já a partir desta quarta-feira.  “A aplicação do inseticida, que não possui efeitos residuais, mas apenas momentâneos, eliminando os mosquitos adultos, deverá ser feita, como de costume, em quatro ciclos consecutivos, nos mesmos horários e locais, para que seja realmente eficaz”, observou.

Além do bloqueio químico, a equipe de agentes de endemias intensifica as ações de busca ativa de localização e eliminação de criadouros e também de orientações às famílias para que mantenham limpos seus quintais e o interior de suas residências.

 

 

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