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Três Lagoas, 08 de maio

Venda de álcool líquido 70% voltará ser proibida

Farmácias, supermercados e demais estabelecimentos comerciais têm até 30 de abril para esgotar os estoques de álcool líquido 70%

Por Sidney Cardoso
09/04/2024 • 09h49
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O hábito de usar álcool líquido ou em gel sempre é recomendado por médicos e profissionais da saúde, isso porque as mãos são a parte do nosso corpo mais exposta ao contágio por microrganismos. Por isso, o uso do álcool é fundamental na hora de ir ao banheiro, comer, trabalhar e uma série de tarefas que passam despercebidas em nosso dia a dia.

O Igor Saraiva trabalha em uma loja e contou que o álcool é um dos seus alinhados para se manter higienizado e protegido contra doenças. “Eu uso diariamente o álcool em gel, porque eu sempre estou em contato com o rosto, então, para evitar bastante tipos de doenças e infecção. A questão do líquido não vai me afetar, porque eu uso mais o em gel”, contou.  

A comercialização do álcool líquido 70% foi proibida no Brasil em 2002, após uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas foi liberada durante a pandemia para ajudar na alta demanda e prevenção contra a Covid-19.

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Porém, o produto voltará a ser proibido devido os riscos oferecidos à saúde pública decorrentes de acidentes por queimadura e ingestão, principalmente, em crianças, como explica o coordenador do Setor de Vigilância Sanitária de Três Lagoas, Christovam Bazan.

“Esse problema do álcool já vem bem antes da pandemia, era liberado só a venda do álcool líquido 46%, porque ocorreram muito acidentes com o álcool líquido 70%, devido ser bem mais inflamável do que o 46%. Mas passado a pandemia, Anvisa proibiu novamente a venda dele”, explicou Christovam Bazan.

Inicialmente, a permissão do álcool 70% tinha sido por 180 dias, mas foi prorrogada algumas vezes. A última extensão foi no final de 2022, quando houve aumento dos casos de covid-19 no país, mas o prazo da liberação venceu em 31 de dezembro de 2023.

O álcool líquido 70% foi proibido, principalmente pelo risco de acidentes domésticos, e por determinação da Avisa, os estabelecimentos comerciais têm até o final deste mês para zeraram seus estoques.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) é contra a proibição, alegando que o consumidor ficará sem o produto com melhor custo-benefício e segue conversando com a Anvisa sobre a falta do produtor nos estabelecimentos comerciais.

O álcool líquido 70% é dos preferidos dos consumidores por ser mais forte e combater melhor os germes e bactérias, porém, a venda agora é restrita a lugares como hospitais, laboratórios e empresas que necessitam de uma esterilização específica.

Confira na reportagem abaixo: 

 

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