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Mato Grosso do Sul, 26 de julho

Morre o "Garganta Profunda"

Mark Felt foi um dos principais responsáveis pela queda do ex-presidente Richard Nixon no escândalo de "Watergate"

Por Redação
19/12/2008 • 09h16
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Morreu nesta quinta-feira (18), aos 95 anos, o ex-subdiretor do FBI (Polícia Federal Americana) Mark Felt, que entrou para a história dos Estados Unidos com o pseudônimo "Garganta Profunda", um dos principais responsáveis pela queda do ex-presidente Richard Nixon no escândalo de "Watergate".

Sua morte, em um centro de saúde nas proximidades de sua casa em Santa Rosa, na Califórnia, foi confirmada pela filha, Joan Felt, e por seu neto, Nick Jones, a vários meios de comunicação americanos, entre eles o jornal "The Washington Post".

Foi o "Washington Post" que publicou, em 1972 e 1973, as informações que o "Garganta Profunda" passava ao então repórter novato Bob Woodward, que, ao lado de seu colega Carl Bernstein, investigava o escândalo de escutas em escritórios em Washington do Partido Democrata durante a campanha eleitoral de 1972.

Com as informações de Felt, as matérias sobre o caso no "Washington Post" forçaram a renúncia de Richard Nixon, em 1974, em um fato sem precedentes no país.

A importância do "Garganta Profunda" no escândalo de "Watergate" foi conhecida quando Woodward e Bernstein lançaram, em 1974, o livro "Todos os Homens do Presidente", que foi transformado em filme em 1976.

A identidade de Felt era conhecida apenas por Woodward, que tinha prometido não revelar o segredo até sua morte.

No entanto, o próprio Felt, a pedido de sua filha Joan, se identificou como "Garganta Profunda" em 2005, em um longo artigo publicado pela revista "Vanity Fair".

 

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