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BRASILÂNDIA: Ponte deve ser liberada em 15 dias

Mesmo com a obra finalizada, motoristas e pedestres continuam pagando pela travessia

Desde dezembro população aguarda pela liberação da ponte que liga Brasilândia (MS) a Paulicéia (SP) -
Desde dezembro população aguarda pela liberação da ponte que liga Brasilândia (MS) a Paulicéia (SP) -

Aproximadamente 1,5 mil pessoas participaram da mobilização para cobrar a liberação do tráfego sobre a ponte que liga Brasilândia (MS) a Paulicéia (SP). A obra está concluída desde dezembro do ano passado, mas ainda não foi liberada.

 De acordo com o prefeito de Brasilândia, Antônio de Pádua, a informação é de que no máximo em 15 dias o tráfego seja liberado. “As informações são extra-oficiais, mas acreditamos no prazo. É uma obra importante devido ao fluxo de pessoas que fazem uso do trecho. Precisamos facilitar o acesso”, comentou o prefeito.

Ainda, segundo Antônio, a cidade foi convidada pela Associação dos municípios da Alta Paulista para participar da manifestação. Cerca de 800 pessoas deixaram Brasilândia para somar forças no lado paulista.

Na mobilização, em comum, a necessidade da liberação do tráfego e o corte dos gastos com a travessia sobre o Rio Paraná. Atualmente os valores são cobrados de acordo com o tamanho do veículo, os valores vão de R$35 aR$100,  pedestres pagam R$ 2.

Um dos fatores que emperra a liberação é a ausência de pavimentação em alguns trechos. Até o momento o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) pavimentou 10 quilômetros, ainda faltam oito para a conclusão do acesso entre o município de Brasilândia até à margem do Rio Paraná.

Segundo o Departamento a pavimentação é imprescindível para a liberação. Ainda falta a construção do contorno para o acesso à rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) entre Paulicéia e Santa Mercedes, que também é determinado como imprescindível pelo DNIT.

Se essa determinação for mantida, os moradores sugerem então que seja liberada a travessia de balsa sem custo, já que a empresa teria sido indenizada pela Cesp.

Entre os participantes estava a Cisalpina, que em seu manifesto sugere que os governos banquem os custos da balsa enquanto não é ativada a ponte, que acabou de ser sinalizada. A população questiona o fato da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) já ter indenizado a empresa que opera a travessia por balsa, mas o pedágio continua sendo cobrado. Após décadas, toda a polêmica deve acabar dentro de 15 dias.