
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente quer iniciar até o final deste ano o projeto de implantação da coleta seletiva e reciclagem de lixo em Três Lagoas. Na próxima terça-feira (19) será realizada uma reunião entre representantes da Prefeitura e da empresa Financial para discutir a viabilidade do projeto.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Mateus Arantes, a ideia é fazer algumas adequações no projeto elaborado pela secretaria há alguns anos, com base na coleta seletiva implantada na cidade de Presidente Epitácio e dar início, ainda este ano, ao processo. “O projeto é bom, mas faltou amadurecimento.”, disse.
Na época, a implantação da coleta seletiva ficaria em torno de R$ 1 milhão, mas, conforme Arantes, é preciso saber o custo para a manutenção do projeto. “Implantar, até que não seria o problema. É preciso ser definido quem ficaria responsável pelo funcionamento da usina de reciclagem e quem arcaria com as despesas”, observou.
De acordo com o secretário, a intenção é criar uma cooperativa de catadores, os quais ficariam responsáveis por fazer a coleta dos materiais recicláveis nas residências e depois colocar nas esquinas das ruas para o caminhão da Financial efetuar o recolhimento. Os produtos seriam levados para uma usina de triagem e reciclagem, a qual ficaria sob a responsabilidade da cooperativa formada pelos próprios catadores.
Com o aval para a implantação do serviço, a ideia, segundo Mateus Arantes, é contratar uma assessoria técnica ainda este ano para ajudar na instalação do projeto de coleta seletiva no município.
Para Arantes, a separação do lixo e a destinação correta dos materiais recicláveis são de extrema importância para o meio ambiente. “Esse processo contribui também para o interesse social, pois muitas pessoas dependem desse tipo de material para sobreviver e, certamente, elas passariam a ter um rendimento melhor trabalhando na cooperativa”, destacou.
Ainda segundo o secretário, para que a coleta seletiva funcione é preciso ser feito um bom trabalho de divulgação e conscientização da importância deste projeto que, por lei federal, tem que estar funcionando até 2014. “Pretendemos iniciar este ano, mesmo que seja um serviço mais modesto, para que em 2012, e, até 2014, esteja em plena operação”, informou.