Somente no primeiro semestre deste ano a Unidade Assistencial Patronato de Três Lagoas inseriu 347 ex-presos no mercado de trabalho local. Esse número significa crescimento de 50% em relação ao total de empregos oferecidos a ex-detentos em todo decorrer do ano passado (173). Os empregados são, em sua maioria, homens (320).
De acordo com o diretor substituto do órgão, Donizetti da Silva Lopes, os trabalhadores ainda cumprem pena, entretanto, em regime condicional (antecipação da liberdade) e domiciliar (cumprido em casa). Lopes adiantou que cada um deles recebe, em média, R$ 1,2 mil por mês, mais benefícios. Os setores que mais empregam são o têxtil e da construção civil.
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Lopes destacou que a oportunidade de trabalho oferecida aos ex-presidiários é o passo inicial para que eles conquistem uma nova vida, com dignidade, “tornando-se então, cidadãos de bem”. Entretanto, ele disse que há quem ignora a vaga de emprego. “Neste ano, acredito que mais de 30 pessoas desprezaram o emprego”, disse.
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