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OFERTA & DEMANDA

Mercado mira relatório do USDA; expectativa guia soja, farelo e óleo

Mesa com relatórios e gráficos de commodities, laptop aberto, caneta em destaque
Oferta e demanda: atualização do USDA costuma reordenar prêmios e bases. Foto: Gerada por IA | Adriano Hany

O programa registrou que o Departamento de Agricultura dos EUA deve apresentar na sexta-feira o relatório de oferta e demanda. Tradicionalmente, esse documento direciona preços internacionais e prêmios, pois atualiza quadros de produção, estoques e comércio das principais commodities.

Nesta semana, a leitura do áudio conectou o USDA a outros vetores: dólar, petróleo e estoques chineses. Segundo o programa, a China mantém 10 a 11 milhões de toneladas de soja estocadas e deve contratar cerca de 12 milhões de toneladas nos EUA até o fim do ano, voltando ao Brasil em janeiro. Essa organização das compras cria janelas que, combinadas ao USDA, podem reprecificar o grão, o farelo e o óleo.

Competitividade Brasileira e Cenários Futuros

Além disso, o comentário de Matheus Pereira (Pátria Agronegócios) reforçou que a base Paranaguá – disponível está mais barata que a origem dos EUA, mesmo com colheita americana em curso, o que sustenta a competitividade brasileira no curto prazo. No entanto, a temporada 2026 dependerá de clima e de como o USDA ajustará estoques e produtividades.

Estratégias para Produtores e o Radar do Comprador

Para o produtor, a estratégia passa por monitorar o relatório, avaliar premissas e rever travas quando o tripé câmbio–prêmio–Chicago permitir. Com a China calibrando estoques e os EUA em colheita, o Brasil segue no radar do comprador e mantém espaço para negociar bases e prazos.