O déficit de moradias populares em Mato Grosso do Sul é de 86 mil unidades – 33 mil só em Campo Grande. O levantamento foi feito pela Fundação João Pinheiro e revelado pela diretora-presidente da Agehab (Agência Estadual de Habitação), Maria do Carmo Avesani, na quarta-feira (11).
Ela ressaltou que 2009 foi o auge do investimento em habitação pelo governo federal, com a criação do Minha Casa, Minha Vida e investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), de 2007.
A partir de 2015 não houve novos projetos e governo estadual teve que liberar recursos próprios. “Toda política habitacional que houve no Estado de 2015 a 2017 foi com investimentos do tesouro estadual e do fundo estadual de habitação", afirmou.
O governo do Estado criou programas para solucionar essa falta de investimento. Entre eles o FGTS Subsidiado que em parceria com o município torna viável que famílias possam financiar uma casa e tenham acesso à moradia.