O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) está investigando possíveis irregularidades no tratamento do chorume no aterro sanitário de Dourados. O líquido, gerado pela decomposição do lixo, é altamente tóxico e, se não for devidamente tratado, pode causar contaminação do solo, lençóis freáticos e rios, além de oferecer risco à saúde pública.
A investigação teve início após denúncia do Instituto Plenus de Ciências Aplicadas, que relatou falhas no manejo do resíduo. Segundo a entidade, o chorume estaria sendo tratado de forma inadequada, o que motivou a abertura de um inquérito para apurar a situação.
Como parte da apuração, o MPMS solicitou ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) informações sobre licenças ambientais, medidas de fiscalização e exigências técnicas relacionadas ao aterro. Até o momento, a Promotoria aguarda os dados para dar continuidade à análise do caso.
De acordo com o promotor Amílcar Araújo Carneiro Júnior, é necessário esclarecer se o tratamento do chorume está sendo feito conforme a legislação ambiental. “O gerenciamento incorreto pode gerar impactos sérios à saúde da população e ao meio ambiente. Por isso, é fundamental garantir que o manejo seja feito com responsabilidade”, afirmou.
O MPMS seguirá acompanhando o caso para avaliar possíveis medidas de correção e prevenção de danos futuros.
*Com informação do MPMS